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O mágico abre a mão e uma laranja, flor, pedra poema flutam no seu olhar de paisagens rente ao peito e atira a flor, cheira a pedra, espreme o poema e lê a laranja e diz que todos estes prodigios são possíveis e nós acreditamos que sim e sorrimos. Depois monta na sua capa negra onde cintilam peixes que são estrelas a pulsar há muito tempo nas suas veias de poeta ilusionista e adormece ou afoga-se em metáforas.
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