sábado, 21 de junho de 2008
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São só erros todas as minhas mentiras para me tornar melhor ou mais adequada, as mentiras que falam mais de mim do ke todas as tuas verdades, falo demais para não dizer coisa nenhuma mais valia emudecer, tudo para não pensar em precipícios e imaginar-me a ganhar asas sobre eles...não costumo ser assim, não sou assim como tu dizes que sou, sou antes aquilo que imagino ser, não és o meu espelho deformante mas e então como sou eu, se não sou de ti?... e ke kuantidade de mim em bruto poderás tu ainda aguentar?...até desaparecermos...por fim...na parte de fora de nós, na beira do abismo que me separa de ti...o relógio nunca pára, nunca pára a vida só por um momento só para apanhar a respiração das coisas, para apanhar a temperatura da tua pele mesmo aki à mão de semear ela devia parar para me demorar mais em ti, mas em vez disso passo o tempo a ir-me embora sem ter onde regressar quando queria voltar a casa, seres tu esse caminho de casa, sem medos sem culpas nem nada...mas nada vai mudar, as feridas vão continuar expostas sob espessa maquilhagem...(como é que chegámos até aqui) a gravidade desta realidade a puxar-nos para baixo, a vontade de nos atordoar de nos alienar mas kualker ke seja a droga não vai passar este desconforto que nos faz escrever, falar, abrir a boca a comunicar vazios, se as palavras são só boas para manipular para magoar, boas para fugir e fingir que não se está cansado, que não se está errado nem farto deste mundo ao contrario e no entanto continuamos vivos o sangue a pulsar dentro das veias, a esperar os dias que se seguem uns aos outros vazios, forçando-nos a acreditar que tudo continua a fazer sentido e que logo à noite vais-me ver cantar boca seca prestes a queimar na garganta a voz que se recusa a gritar mas qualquer coisa vai soar bem tenho a certeza que desta vez não vou desistir, não vamos falhar, vamo-nos contagiar de alegria...
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